A importância da educação física para as crianças autistas

21 agosto, 2023

A técnica é uma ferramenta de adaptação e inclusão.

 

A educação física é muito mais do que uma maneira de manter a forma ou melhorar a capacidade muscular. O movimento é uma ferramenta poderosa de adaptação e inclusão. Mesmo em atividades básicas como caminhar ou se sentar é possível perceber a relação com a vivência corporal.

 

A importância da atividade física é ainda mais evidente no mundo de hoje, onde crianças e adultos se entregam ao sedentarismo e à comodidade das telas de televisão, computador ou celular. A inatividade física traz riscos à saúde e reduz a interação com o meio ambiente. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda uma rotina com cerca de 50 minutos diários de atividade física.

 

No caso das crianças autistas, não é simples encontrar modalidades e professores capacitados para observar seu potencial. Afinal, o autismo tem suas particularidades, talvez os parâmetros sejam diferentes, o que não impede sua evolução.

 

As dificuldades de comunicação e interação da criança autista são parte dos objetivos do educador físico. A evolução da condição corporal contribui para a melhora destes aspectos e, assim, contribui para a formação de uma pessoa mais participativa e incluída em seu meio social.

 

Atividades como circuito motor, jogos, brincadeiras e esportes são utilizadas para ampliar o repertório corporal e os processos de comunicação para convivência em ambientes diversos. O educador pode criar situações semelhantes às vivenciadas no cotidiano, seja em casa ou na escola. Tudo isso proporciona maior bem-estar físico e psicológico.

 

O desafio é analisar as prioridades e adotar estratégias criativas, já que cada criança tem suas características. Sendo assim, o professor que oferece uma boa variedade de atividades tem maiores chances de obter uma melhora no desempenho motor e, assim, colaborar para a aquisição de habilidades básicas: atenção, permanência, entendimento de regras e até mesmo esperar a sua vez.

 

Todo esse processo impacta não só a criança, mas também os pais e seu entorno, pois, notar o desenvolvimento das habilidades gera mais motivação, alegria e autoestima. Aos poucos, a criança amplia suas capacidades e ganha maior independência. O que é corriqueiro para uma criança típica, como andar de bicicleta, escalar, chutar ou arremessar são grandes conquistas para uma criança dentro do espectro. São atividades que colaboram para que a criança aproveite o que há de mais importante na infância: brincar.

 

A importância da família no tratamento psicológico

17 agosto, 2023

Ter um porto seguro nos momentos difíceis é fundamental.

 

Durante uma terapia ou tratamento psicológico, o paciente precisa de apoio, compreensão e suporte emocional. A família é parte integrante do ambiente em que a pessoa vive e se desenvolve, influenciando suas emoções, comportamentos e relacionamentos. Contudo, o envolvimento da família no tratamento depende da situação e das necessidades individuais. Em alguns casos, o foco é no indivíduo, enquanto em outros a terapia familiar ou de casal pode ser recomendada. Cabe ao terapeuta decidir a melhor abordagem com base na situação específica do paciente.

 

Na família, o paciente encontra um ambiente seguro e acolhedor para enfrentar os desafios emocionais. Este suporte pode ajudar na redução do estresse e no fortalecimento do bem-estar. E, como a terapia envolve a expressão aberta de pensamentos, sentimentos e preocupações, a família pode colaborar na comunicação com o terapeuta, ajudando a transmitir informações sobre o histórico e a dinâmica familiar. Isso permite uma melhor compreensão do contexto em que o indivíduo está inserido e ajuda o terapeuta a adaptar o tratamento.

 

Muitas vezes, problemas psicológicos estão relacionados a dinâmicas disfuncionais na família. A terapia familiar pode ajudar a identificar esses padrões e trabalhar para modificá-los, o que inclui melhora na comunicação e o desenvolvimento de habilidades para resolver conflitos e problemas.

 

A família também pode desempenhar um papel ativo no tratamento ao auxiliar na implementação das estratégias e técnicas aprendidas durante as sessões de terapia, como adotar comportamentos e estilo de vida saudáveis, lembrar de tomar medicamentos e incentivar a participação em atividades terapêuticas.

 

Após o término do tratamento psicológico, a família pode ajudar a manter as mudanças positivas alcançadas na terapia e auxiliar na prevenção de recaídas. No longo prazo, isso faz muita diferença.

 

O que é autismo regressivo?

15 agosto, 2023

Entenda o que é e como pode ser tratado.

 

Depois de um início de infância típico, a criança começa a perder diversas habilidades sociais, motoras e comunicativas a partir do terceiro ano de vida. Nesses casos, bastante raros, o diagnóstico pode ser de autismo regressivo ou tardio.

Descoberto em 1908 pelo médico austríaco Theodore Heller, também é conhecido como Síndrome de Heller ou Transtorno Desintegrativo da Infância (TDI). Hoje, é incluído no diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA).

A criança autista apresenta atrasos no desenvolvimento, principalmente nas habilidades sociais, de linguagem ou motoras. No autismo regressivo, os sintomas são similares, porém só se manifestam após os 2 anos de idade, quando a criança perde repentinamente as habilidades adquiridas. A velocidade da perda pode ocorrer rapidamente ou aos poucos.

 

Quais os principais sintomas?

A principal característica do autismo regressivo é a perda de habilidades já adquiridas. Na maioria dos casos, as crianças apresentam perdas em pelo menos dois dos seguintes aspectos:

 

  • Linguagem: a criança possuía um amplo repertório vocal;
  • Habilidades sociais: realizava contato visual e interagia com pares;
  • Habilidades motoras: a criança apresentava movimentos de coordenação motora grossa e fina.

 

A criança pode apresentar desenvolvimento típico nos primeiros anos de sua vida. Geralmente, o transtorno se manifesta após os 24 meses, mas também pode ocorrer um pouco mais tarde, antes dos dez anos de idade.

 

Quais são as possíveis causas?

Acredita-se que o transtorno tenha relação genética, no entanto ainda não se tem uma causa exata, a poda neural que ocorre com todos os seres humanos nos primeiros anos de vida também pode justificar a presença do autismo tardio.

A poda neural é um processo natural do cérebro em que há uma redução do número total de neurônios e sinapses. Esse “corte” ocorre várias vezes ao longo da vida, com maior intensidade próximo dos três anos e na adolescência. A poda elimina sinapses importantes usadas anteriormente e, com isso, se inicia o processo de desintegração e perdas de habilidades existentes e surgem os sinais de autismo. Mesmo que os sintomas surjam tardiamente, não significa que a criança se tornou autista, mas que já existia uma predisposição genética e, com a poda neural, os sintomas se tornam mais evidentes.

 

Como realizar o diagnóstico e qual o tratamento?

Ao notar mudanças no comportamento, os pais devem procurar orientação de um pediatra ou neuropediatra. Para um diagnóstico correto, o médico solicita exames para descartar outras condições e realiza avaliações com uma equipe multidisciplinar. Definido o diagnóstico, o tratamento tem como objetivo recuperar o desenvolvimento perdido e amenizar a gravidade dos sintomas. A terapia ABA (análise do comportamento aplicada) é a mais utilizada porque apresenta bons resultados no tratamento do autismo e outros transtornos de neurodesenvolvimento.

 

Por que as emoções são fundamentais no desenvolvimento das crianças?

2 agosto, 2023
A emoção é o que nos faz humanos. E, como já diziam os romanos há séculos, “mens sana in corpore sano”, ou “mente sã em corpo são”, em latim. Para que a criança se desenvolva com saúde, é preciso cuidar do emocional da mesma maneira que tratamos de seu corpo. Desde a mais tenra idade, as emoções estão presentes nas interações com as pessoas e o mundo que a cerca.

A emoção é uma maneira de expressar sentimentos e necessidades. Com o tempo, a criança aprende a reconhecer e nomear suas emoções e, assim, desenvolve habilidades de comunicação emocional e social. Estas habilidades são a base para a construção de relacionamentos e para entender a si mesmo e ao outro.

Bebês choram e riem sem filtro algum, mas, ao crescer, a criança aprende a dosar suas emoções e reações. Sem essa habilidade, é muito mais difícil lidar com situações estressantes, resolver conflitos e lidar com as frustrações. A ciência comprova que a criança com maior regulação emocional tende a apresentar melhor desempenho acadêmico e social. Não por acaso, também possui maior capacidade de tomar decisões e resolver problemas.

Somos seres sociais e isso demanda empatia e compreensão dos outros. Isso só é possível quando nos colocamos no lugar do outro, respondendo de maneira apropriada e estabelecendo conexões.

O desenvolvimento emocional saudável é essencial para o bem-estar geral da criança. Com habilidades emocionais bem desenvolvidas, ela se torna mais capaz de lidar com o estresse, dosar suas emoções e desenvolver relacionamentos positivos. Isso contribui para a construção de uma autoestima saudável e de uma mentalidade resiliente.

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Clia Psicologia Saúde e Educação

31 maio, 2023

CLIA CAMPINAS 

 

Quem somos? 

A Clia Campinas se trata de uma  Clínica interdisciplinar de Intervenção Precoce, que atende crianças de 6 meses a 6 anos de idade, com  ou sem diagnóstico fechado. 

Atuamos com duas  modalidades principais de intervenção, que são:  

1- Intervenção em ABA, que busca promover atendimento intensivo, 5 vezes por semana com carga horária de 3 a 4 a horas diárias, com acompanhamento individualizado do terapeuta aplicador, que pode ser realizado no ambiente domiciliar ou escolar. O terapeuta aplicador será  responsável por cumprir o plano de ensino individualizado. Além da intervenção em ABA realizada no domicílio ou na escola, a criança receberá em ambiente clínico o atendimento das especialidades, com foco nas áreas do desenvolvimento identificadas com maior atraso, de acordo com os dados obtidos na avaliação inicial; 

2- No atendimento de especialidades a criança receberá intervenções com frequência variada, tendo como foco as terapias específicas indicadas pelo médico ou classificadas como prioritárias na avaliação inicial.  

A Clia Campinas tem como objetivo garantir excelência nos serviços prestados à criança e sua família. Os pacientes recebem atendimentos  personalizados, no formado individual ou em grupo de alta qualidade, com  profissionais especializados, que passam por cursos e formação continuada.  

As famílias participam do tratamento e do processo de tomada de decisão, além de  receberem  treinamentos e orientações constantes, a fim de assegurar a generalização de comportamentos, maior independência da criança  e qualidade de vida de todos os envolvidos.  

 

 Especialidades atendidas na Clia Campinas: 

 

A Clia Campinas ofertará atendimentos nas seguintes especialidades:  

Fonoaudiologia;  

Psicologia; 

Terapia ocupacional; 

Psicomotricidade; 

Educação física; 

Integração sensorial; 

Fisioterapia; 

Psicopedagogia; 

Grupo para estimular as habilidades sociais; 

Musicoterapia; 

Arteterapia; 

Supervisão em ABA; 

Assessoria escolar; 

Treinamento parental. 

 

Avaliações realizadas na Clia Campinas: 

Avaliação fonoaudiológica;  

Avaliação psicológica ; 

Avaliação de terapia ocupacional; 

Avaliação motora; 

Avaliação em integração sensorial; 

Avaliação psicopedagógica; 

Avaliação neuropsicológica;  

Avaliação comportamental; 

Avaliação do desenvolvimento com a escala Bayley. 

 

Público alvo: 

 

Crianças de 6 meses a 6 anos, vindo por meio de encaminhamento médico e/ou escolar, busca espontânea da família ou planos de saúde.  

 

 Endereço e contatos: 

 

Av. Orosimbo Maia, 360 - 6º andar.  Vila Itapura - CEP: 03010-211. Campinas/ São Paulo. 

Contato: (19)99242-0933